Codar pode ser o novo plano B financeiro?

Por Amigo Rico

10 de julho de 2025

Tá cada vez mais comum ouvir gente dizendo que está aprendendo a programar “pra garantir um plano B”. Às vezes, nem é pra largar tudo e virar dev full time. É mais pela ideia de ter uma nova fonte de renda, uma habilidade coringa, algo que funcione como escudo em tempos de crise. E vamos ser sinceros? Não é uma má ideia.

Com o avanço da tecnologia e a digitalização de tudo — de negócios a serviços públicos — a programação deixou de ser coisa de “nerd da computação”. Ela virou ferramenta de trabalho. Aliás, virou até linguagem universal pra resolver problemas do cotidiano. Criar um site, automatizar uma planilha, montar um app simples… tudo isso hoje está ao alcance de quem aprende a codar.

E se antes parecia uma missão impossível — aprender a programar sozinho, sem base nenhuma — hoje a história é outra. Existem recursos, cursos, tutoriais, comunidades, e uma cultura inteira voltada pra ajudar quem está começando do absoluto zero. Não é rápido, claro. Mas também não é um bicho de sete cabeças. E sim, é possível usar isso como complemento de renda mesmo antes de virar um profissional sênior.

Então a pergunta que começa a surgir é: programar pode mesmo ser uma alternativa viável pra quem busca renda extra ou um novo plano de carreira? Dá pra transformar esse conhecimento em algo concreto, rentável e sustentável? Vamos explorar essas possibilidades — sem prometer milagres, mas com os pés bem fincados na realidade.

 

O conhecimento técnico virou moeda de troca

Antigamente, saber programar era quase um superpoder. Algo restrito a poucos, geralmente dentro de grandes empresas ou instituições acadêmicas. Hoje, esse cenário mudou completamente. Com acesso à internet, tutoriais práticos e plataformas de ensino acessíveis, programar virou uma habilidade possível — e, melhor ainda, valorizada no mercado informal.

Muita gente começa a estudar aos poucos, fazendo cursos gratuitos, mexendo em editores de código, resolvendo bugs simples… e de repente já está pegando freelas. Sites pequenos, páginas de vendas, bots pra WhatsApp, automações de rotina — tem uma demanda enorme por soluções digitais simples, mas úteis. É aí que entra o potencial real de transformar o conhecimento técnico em renda.

O primeiro passo é sair do modo passivo de estudo. Ao invés de só consumir conteúdo, é preciso colocar a mão na massa. Resolver problemas reais. Montar coisas do zero. Encarar desafios práticos de programação e ir ganhando segurança. Isso ativa o senso de propósito e mostra, de forma concreta, que você consegue gerar valor com aquele conhecimento.

Se a ideia é diversificar a renda, vale pensar pequeno no começo. Fazer sites pra conhecidos, criar soluções internas pra microempresas, participar de projetos de código aberto. O mercado informal de programação é mais acessível do que parece — e pode ser uma ótima porta de entrada pro universo tech.

 

Aprender junto com outros pode acelerar o caminho

Quem começa a estudar programação sozinho, muitas vezes se sente desorientado. São muitos caminhos, muitos conceitos novos e aquela sensação de que “nunca vou entender isso tudo”. Mas aí entra um fator que muda o jogo: a comunidade. Estar em contato com outras pessoas que estão aprendendo junto — ou que já estão um passo à frente — é um catalisador enorme de motivação e aprendizado.

Existem hoje centenas de fóruns, grupos no Telegram, canais no YouTube, e, claro, a famosa comunidade de programadores no Discord. Lá, é possível tirar dúvidas em tempo real, compartilhar conquistas (mesmo as pequenas), desabafar sobre erros e até encontrar oportunidades reais de trabalho colaborativo. E olha, isso faz uma diferença absurda.

Além disso, acompanhar a evolução de outras pessoas com perfis parecidos ao seu ajuda a manter os pés no chão. Você percebe que todo mundo erra, que ninguém nasceu sabendo, que a curva de aprendizado é real — mas superável. E quando se sente parte de um grupo, a tendência é persistir mais, resistir ao abandono e celebrar cada pequena vitória como parte do processo.

Então, se a ideia é levar a programação como plano B (ou quem sabe, plano A no futuro), não tente fazer isso no completo isolamento. Participar de comunidades é uma forma de se manter firme, aprender mais rápido e até abrir portas que você nem sabia que existiam.

 

Cursos acessíveis estão tornando a entrada mais democrática

Durante muito tempo, aprender a programar exigia um investimento alto — seja em faculdades, livros técnicos ou cursos presenciais. Mas hoje o cenário mudou radicalmente. Com um bom curso programação online, qualquer pessoa com um computador e conexão razoável já pode começar a estudar com qualidade.

Esses cursos muitas vezes são divididos por trilhas: front-end, back-end, dados, mobile… o que facilita pra quem ainda não sabe exatamente qual caminho seguir. E mais: eles geralmente têm conteúdos atualizados, suporte da comunidade, projetos práticos e exercícios guiados. Isso tudo deixa o processo menos solitário — e muito mais eficiente.

O ponto chave aqui é a consistência. Muita gente começa empolgada, mas para no meio por falta de organização. Por isso, ter um cronograma definido, um plano de estudos e metas semanais ajuda bastante. Mesmo que você só consiga estudar à noite ou nos finais de semana, é possível avançar.

E o melhor: muitos desses cursos não exigem conhecimento prévio. São feitos pensando em quem está começando do absoluto zero. Isso tira aquela pressão de “preciso ser bom em matemática” ou “já devia saber lógica”. A ideia é ir do básico ao avançado, respeitando o seu tempo e ritmo.

 

Uma habilidade que pode virar carreira em poucos meses

Pode parecer exagero — mas muita gente que começou a programar por hobby ou curiosidade acabou migrando de área em questão de meses. Isso acontece especialmente com quem se dedica com frequência e segue um plano de aprendizado orientado pra projetos e desafios reais. Nesse cenário, o plano B vira plano A antes do que se imagina.

Claro, não é um processo automático. Leva tempo, exige disciplina e esforço. Mas com um curso para se tornar desenvolvedor bem estruturado, que já inclua portfólio, orientação de carreira e prática constante, esse salto fica mais possível. E aí, você pode começar com freelas, pegar jobs remotos ou até procurar um estágio — mesmo sem diploma.

Um ponto curioso: muitos recrutadores hoje não ligam tanto pra formação acadêmica. Eles querem ver projetos, código limpo, capacidade de resolver problemas. E isso dá margem pra muita gente entrar no mercado pela porta lateral, sem seguir o caminho tradicional. O importante é mostrar que sabe fazer — e que está em evolução constante.

Se você está num momento de transição ou insatisfeito com a carreira atual, vale começar a estudar programação de forma estratégica. Mesmo que não mude de área agora, você já começa a construir um plano sólido, baseado em habilidades reais e com retorno palpável no médio prazo.

 

Freelas simples e soluções digitais como fonte extra de renda

Nem todo mundo que aprende a programar quer virar dev contratado de uma grande empresa — e tá tudo bem. Tem muita gente que vê na programação uma forma de ganhar uma grana extra, resolver problemas próprios ou montar produtos digitais pequenos que geram renda passiva. Isso também é programação — e é extremamente útil.

Pense em pequenos scripts pra automatizar tarefas, páginas de vendas pra infoprodutos, bots pra redes sociais, apps simples… tudo isso pode virar fonte de renda. E você não precisa ser um expert pra começar. Com o básico bem aprendido, já dá pra desenvolver soluções úteis que resolvem problemas reais de pessoas reais.

O primeiro passo é ter uma boa base de front-end e lógica de programação. Depois, você pode ir se aprofundando aos poucos, com materiais complementares como o eBook de programação JavaScript, por exemplo. Ele ajuda a entender como transformar ideias simples em produtos funcionais. Isso, aos poucos, vira um diferencial no seu dia a dia profissional.

Esse tipo de atuação é ideal pra quem quer testar o mercado dev sem compromisso fixo. Dá pra fazer aos poucos, sem largar o emprego atual. E aos poucos, com consistência, transformar esse conhecimento em uma renda paralela — ou até em um negócio próprio.

 

Codar também pode ser uma ferramenta pra empreender

Pra muita gente, o plano B não é mudar de emprego — é criar o próprio. E nesse cenário, saber programar é um baita trunfo. Quem empreende ou quer empreender, cedo ou tarde vai esbarrar em questões técnicas: criar um site, validar uma ideia, montar um MVP, automatizar tarefas internas. Ter autonomia pra isso é libertador.

Ao invés de depender de um time técnico ou gastar com terceiros, você mesmo pode colocar sua ideia no ar. Nem que seja só o protótipo. E isso economiza tempo, dinheiro e acelera testes. Hoje, com ferramentas como no-code e low-code, até quem não é dev já consegue fazer bastante coisa. Mas quem domina código, mesmo que no básico, vai além.

Outra vantagem: você entende melhor como a tecnologia pode te ajudar a escalar. Automatiza atendimento, gera relatórios, cria landing pages, monitora métricas… tudo isso faz diferença pra quem está começando um negócio. E não estamos falando de um superapp — às vezes, uma solução simples bem aplicada já gera resultado.

Então sim, aprender a programar também é um investimento estratégico pra quem pensa em empreender. Mesmo que você nunca atue como desenvolvedor, essa habilidade pode reduzir custos, abrir caminhos e deixar seu negócio muito mais ágil e competitivo.

Leia também: