Dá pra economizar reformando sem abrir mão do estilo?

Por Amigo Rico

4 de junho de 2025

Quando se fala em reforma, a primeira coisa que vem à cabeça é o custo. Dá aquele frio na barriga só de pensar na quebradeira, no material, na mão de obra… e claro, na conta final. Mas e se eu te dissesse que dá, sim, pra reformar com estilo — sem deixar o orçamento no vermelho? Acredite, é totalmente possível. Basta planejamento, foco e algumas escolhas inteligentes.

Muita gente acha que economizar numa reforma significa abrir mão do bonito, do caprichado, do acabamento de revista. Mas isso é um mito. O segredo está em definir prioridades. Não dá pra ter tudo de uma vez — e tá tudo bem. É como montar um quebra-cabeça onde cada peça precisa fazer sentido tanto no visual quanto no bolso.

Aliás, um bom projeto pode ser econômico por natureza. Saber onde investir e onde dá pra economizar sem perder qualidade é o pulo do gato. Tem revestimento barato que imita materiais nobres. Tem móvel reaproveitado que ganha vida nova com uma pintura. E tem mão de obra que, mesmo custando um pouco mais, evita retrabalho (o que sai ainda mais caro depois).

Se você está nesse momento de reformar ou decorar com orçamento apertado, esse texto é pra você. Vamos destrinchar algumas estratégias práticas — nada de teoria — pra você gastar menos e ainda assim se orgulhar do resultado. Porque sim, dá pra fazer bonito sem estourar o limite do cartão.

 

Planejamento financeiro: o começo de tudo

Antes de pensar em cor de parede ou tipo de piso, é preciso colocar o pé no chão. Planejamento é o coração da economia numa reforma. Definir um teto de gastos realista e seguir uma planilha de custos pode parecer chato, mas é o que evita arrependimentos depois. E o melhor: te dá liberdade pra fazer escolhas mais conscientes.

Comece listando tudo que será necessário — da mão de obra aos materiais, passando por taxas, transporte, ferramentas e imprevistos. Sim, os imprevistos têm que estar no orçamento desde o início. Uma boa dica é reservar de 10% a 15% do valor total só pra isso. Porque sempre aparece alguma surpresa no meio do caminho.

Na hora de contratar serviços, vale mais a pena investir em profissionais qualificados do que tentar economizar com mão de obra inexperiente. Pode parecer contrassenso, mas o barato sai caro. Um bom exemplo é contratar pedreiro profissional que entenda de acabamento — ele pode evitar desperdícios e retrabalho que encarecem o projeto sem necessidade.

 

Economizando sem comprometer instalações

Quando o assunto é instalação hidráulica ou elétrica, não dá pra arriscar com gambiarra. É exatamente nessas partes “invisíveis” que moram os maiores riscos de prejuízo no futuro. Um cano mal instalado, por exemplo, pode causar infiltrações, bolor e até danificar móveis. E adivinha quem paga a conta?

Por isso, mesmo que o orçamento esteja apertado, não economize aqui. Investir em materiais de boa qualidade e contratar mão de obra especializada vai te poupar muita dor de cabeça. E sim, dá pra manter o estilo visual do ambiente enquanto garante a estrutura por trás. A dica é enxergar essas etapas como fundações — tudo começa daí.

Para serviços hidráulicos, especialmente em banheiros, cozinhas ou áreas de serviço, o ideal é contratar encanador em são paulo com boas referências. Esse tipo de profissional ajuda a identificar soluções práticas e econômicas sem comprometer a durabilidade do sistema.

 

Parcerias e fornecedores inteligentes

Nem sempre a melhor opção é fazer tudo por conta própria. Buscar ajuda especializada pode sair mais barato do que você imagina, especialmente quando se trata de empresas com experiência em reformas. Além de trazerem uma visão completa do projeto, elas já têm fornecedores e parcerias que reduzem o custo final.

Sabe aquele piso que você viu na loja por R$ 120 o metro? Uma empresa de reformas e reparos pode ter acesso ao mesmo material por metade do valor, graças a acordos com fabricantes. E isso vale também pra tinta, revestimento, ferragens e até móveis planejados.

Outro ponto importante é o controle do cronograma. Empresas sérias têm cronograma fechado e cumprem prazos. E tempo, em obra, é dinheiro. Um atraso de 10 dias pode significar mais aluguel, mais mão de obra e mais gastos com alimentação fora de casa. Tudo isso entra na conta — e pode ser evitado com organização e parcerias certas.

 

Priorize ambientes estratégicos

Se o orçamento é limitado, a solução não é tentar reformar tudo de uma vez. Escolha ambientes estratégicos, que fazem diferença no seu dia a dia. Cozinha, banheiro, sala… esses espaços são os mais usados e têm maior impacto na funcionalidade da casa. Comece por eles e vá avançando aos poucos.

Reformar por etapas pode parecer demorado, mas é mais inteligente do ponto de vista financeiro. Você mantém o controle dos gastos, acompanha a evolução do projeto e pode fazer ajustes conforme o orçamento permite. Além disso, dá tempo de pesquisar promoções, aproveitar liquidações e evitar decisões por impulso.

Se a ideia é uma reforma de casas mais ampla, priorizar espaços sociais é uma boa estratégia. Afinal, eles são cartão de visitas do lar e concentram as principais interações. Um banheiro bem resolvido ou uma cozinha otimizada podem mudar completamente a percepção do imóvel.

 

Reaproveitamento e criatividade como aliados

Estilo não precisa ser sinônimo de coisa nova. Às vezes, a beleza está justamente no reaproveitamento. Móveis antigos podem ser restaurados, revestimentos simples ganham charme com aplicação criativa e até paletes viram estantes estilosas. É nessa pegada que mora a verdadeira economia com personalidade.

Garimpar em brechós, feiras de móveis usados e até na internet pode render achados incríveis. Peças únicas, com história, que trazem charme e autenticidade ao espaço. Isso quebra aquela estética genérica e ainda poupa uma boa grana. Basta uma boa dose de paciência e olhar atento.

Aliás, a criatividade pode ser aplicada também nos acabamentos. Em vez de porcelanato caríssimo, por que não um cimento queimado bem feito? Ou uma parede de tinta lavável com cor vibrante no lugar de revestimento? Esses recursos, quando combinados com serviços de reformas residenciais eficientes, entregam resultado bonito e moderno sem esvaziar a carteira.

 

O valor dos detalhes na percepção do ambiente

É curioso como alguns detalhes têm o poder de transformar o ambiente. Trocar as maçanetas, aplicar uma iluminação indireta, mudar os puxadores dos armários… tudo isso impacta no visual sem exigir um grande investimento. São pequenas intervenções que, somadas, criam a sensação de um espaço novo.

Inclusive, a escolha dos materiais pode ser estratégica. Em vez de investir pesado em tudo, selecione um ou dois itens de destaque e combine com acabamentos mais simples ao redor. Um papel de parede bonito ou uma luminária de design já criam um ponto focal — o resto pode ser neutro e econômico.

Isso vale também pra decoração. Plantas, tecidos, quadros e objetos com memória afetiva têm o poder de deixar a casa com cara de “sua” sem grandes gastos. A sensação de conforto e estilo vem mais da composição do que do valor dos itens. E no fim das contas, não é isso que a gente mais quer de uma casa?

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