Poucas ideias soam tão promissoras quanto a de ganhar dinheiro comprando um imóvel que ainda nem existe. Parece arriscado? Um pouco, talvez. Mas, com estratégia e bom senso, essa prática vem se mostrando cada vez mais viável — especialmente para quem conhece o mercado e sabe onde pisar. Em cidades como Novo Hamburgo, por exemplo, investir em um imóvel na planta virou uma alternativa atrativa, tanto para quem quer lucrar na revenda quanto para quem busca renda passiva com aluguel.
A lógica é simples: comprar por um valor menor, ainda durante a construção, e revender quando o imóvel estiver pronto, já valorizado. Mas claro, há detalhes — muitos detalhes — que fazem toda a diferença nesse tipo de investimento. Não é só escolher qualquer apartamento, em qualquer lugar. Localização, reputação da construtora, tipo de projeto… tudo entra na conta. E acredite, uma decisão precipitada pode custar caro.
Por isso, a pergunta não deve ser apenas “dá pra lucrar?”, mas sim “como lucrar com segurança?”. Porque sim, é possível ganhar dinheiro com imóvel na planta, mas só se você entender bem o que está fazendo. E vamos combinar: ninguém quer entrar numa jogada dessas e acabar saindo no prejuízo, né?
Neste artigo, vou te mostrar os principais caminhos para investir bem nesse tipo de imóvel, com foco em Novo Hamburgo. Se você já pensou em entrar nesse mercado — ou mesmo se essa é a primeira vez que está considerando —, vale a pena conferir os pontos abaixo. Tem dica boa vindo aí.
Comprar bem é o primeiro passo
Parece óbvio, mas é aqui que muita gente se perde: o lucro começa na compra. Se você pagar caro demais, ou escolher um imóvel com pouco potencial de valorização, dificilmente vai sair ganhando lá na frente. Por isso, o segredo está em encontrar empreendimentos com bom preço inicial e projeção de crescimento na região.
A localização é um dos principais fatores nesse jogo. Bairros em desenvolvimento, com infraestrutura sendo ampliada e novos comércios surgindo, tendem a valorizar mais rápido. O mesmo vale para empreendimentos próximos a áreas verdes, escolas e vias de acesso importantes. E sim, dá trabalho pesquisar tudo isso, mas é exatamente aí que mora a diferença entre um bom negócio e um arrependimento futuro.
Um exemplo interessante é o Residencial Polaris, que vem sendo apontado como um dos lançamentos mais promissores de Novo Hamburgo. A proposta é moderna, bem localizada e com alto potencial de valorização até a entrega. Quem entra cedo num projeto assim costuma ter mais margem de lucro — simples assim.
O investidor esperto não compra o que está mais bonito no folder. Ele compra o que, no papel, mostra que vai valer mais amanhã do que vale hoje.
Entender o ciclo de valorização
A valorização de um imóvel na planta segue um ciclo. Quando o projeto é lançado, os preços costumam ser os mais baixos. Conforme a construção avança, a confiança no empreendimento cresce e, com ela, o valor de mercado. E quando o imóvel é entregue — pronto para morar ou alugar —, aí sim a valorização se consolida.
Em cidades como Novo Hamburgo, esse ciclo tem se mostrado estável. O crescimento urbano e a demanda por imóveis novos criam o ambiente ideal para esse tipo de investimento. Mas atenção: não é mágica. Se você comprar no fim da obra, a margem de valorização será menor. A vantagem está em entrar cedo — mesmo que isso exija mais paciência e planejamento.
Por isso, quem busca apartamento na planta em Novo Hamburgo deve analisar bem o cronograma da obra e o histórico da construtora. Entregar no prazo e manter o padrão prometido faz toda a diferença na hora da revenda ou aluguel. É isso que garante que o valor de mercado siga subindo conforme o projeto se desenvolve.
Você não está só comprando um imóvel — está apostando no tempo. E tempo, quando bem usado, é o que gera retorno.
Revenda antes da entrega: vale a pena?
Muita gente acredita que o lucro só vem depois que o imóvel é entregue e já está pronto. Mas existe uma estratégia chamada “cessão de direitos”, que permite vender o contrato do imóvel ainda durante a obra. E dependendo do quanto o valor subiu até ali, dá pra embolsar um bom lucro sem nem pegar as chaves.
Esse tipo de negociação é mais comum do que parece. Inclusive, alguns investidores já compram pensando em repassar antes da entrega. Isso reduz custos com escritura, impostos e até condomínio. Mas, claro, exige atenção redobrada com as regras do contrato e com a aceitação da construtora quanto à transferência.
Esse modelo funciona bem quando há alta demanda pelo empreendimento e poucas unidades disponíveis. O valor do contrato repassado tende a acompanhar essa demanda, então quem chegou cedo sai na vantagem. Só é importante lembrar: não é uma aposta garantida. É preciso saber o momento certo de vender e ter um bom canal de divulgação.
Funciona quase como o mercado de ações — só que o ativo é um imóvel em construção. Comprar barato e vender no tempo certo é a chave.
Aluguel como fonte de renda recorrente
Nem todo mundo quer revender. Muita gente prefere receber aluguel todos os meses e ver o imóvel se valorizar no longo prazo. E essa também pode ser uma estratégia inteligente, especialmente em cidades com demanda crescente por locação, como é o caso de Novo Hamburgo.
Ao comprar na planta por um valor abaixo do mercado, você pode, após a entrega, oferecer um aluguel competitivo — atrativo para o inquilino e ainda vantajoso pra você. O retorno vem não só do aluguel mensal, mas também da valorização contínua do bem. Com o tempo, esse investimento vira uma espécie de “poupança ativa”.
O segredo aqui está na escolha da unidade certa. Imóveis com boa localização, vagas de garagem, infraestrutura moderna e taxa de condomínio razoável têm mais chances de serem alugados rapidamente. E quanto menor o tempo parado, maior o rendimento anual.
Investir com foco em locação é pensar em estabilidade. Não é o lucro rápido, mas é uma renda sólida e crescente ao longo do tempo.
Cuidados para não cair em ciladas
Agora vem a parte menos empolgante, mas igualmente importante: os riscos. Comprar na planta exige atenção. Já houve casos de obras que atrasaram (ou nem foram entregues), promessas não cumpridas e problemas legais. E tudo isso pode virar prejuízo se você não se precaver.
O primeiro passo é escolher bem a construtora. Pesquise o histórico, veja se ela tem projetos entregues no prazo, fale com antigos compradores. Também verifique se a documentação do empreendimento está em ordem, se há registro de incorporação e quais são as condições de desistência do contrato.
Outra dica é ter paciência. O retorno do investimento em imóvel na planta não é imediato. Se você precisa de dinheiro rápido, talvez esse não seja o melhor caminho. Mas se puder esperar o tempo certo, as chances de lucro são reais e consistentes.
Em resumo: entre com os pés no chão. Entusiasmo é bom, mas informação é melhor.
O papel da assessoria imobiliária no processo
Você até pode tentar fazer tudo sozinho, mas contar com uma boa assessoria faz toda a diferença — principalmente se essa for sua primeira experiência com imóveis na planta. Corretores experientes conhecem os detalhes de cada projeto, sabem o que observar no contrato e conseguem negociar condições mais vantajosas pra você.
Além disso, uma imobiliária especializada na região tem acesso antecipado a lançamentos e informações exclusivas sobre cada etapa da obra. Isso ajuda na escolha da melhor unidade, do melhor andar, da melhor posição solar — detalhes que, no papel, parecem pequenos, mas que na prática impactam diretamente na valorização.
Outro ponto importante: uma assessoria de confiança vai te orientar sobre prazos, cláusulas contratuais, financiamento e até estratégias de revenda ou aluguel. É praticamente um parceiro de negócio. E quando se trata de investir bem, estar bem assessorado é meio caminho andado.
No fim das contas, o investimento pode até ser seu — mas o conhecimento pode (e deve) ser compartilhado com quem já entende do assunto.