Investir em imóveis sempre foi considerado uma escolha segura. Afinal, o conceito de ter um bem tangível, algo que dificilmente perde valor a longo prazo, seduz investidores há gerações. Mas será que essa lógica ainda se aplica no cenário econômico atual? A realidade é que muita coisa mudou nos últimos anos.
Com a alta dos juros, o financiamento imobiliário ficou mais caro. Isso fez com que muita gente repensasse a compra de imóveis, especialmente aqueles que dependem de financiamentos de longo prazo. Além disso, o mercado de investimentos passou a oferecer alternativas mais atrativas e líquidas, como fundos imobiliários e ações de empresas do setor.
Por outro lado, a valorização de algumas regiões específicas continua forte. Locais turísticos ou com grande potencial de crescimento urbano seguem sendo alvo de quem busca um bom negócio. Mas, como em qualquer investimento, é preciso fazer as contas e entender se o retorno realmente compensa o capital investido.
Portanto, a pergunta “imóveis ainda são um bom investimento financeiro?” não tem uma resposta simples. Vamos explorar diferentes perspectivas e analisar os fatores que influenciam a rentabilidade desse tipo de ativo.
Valorização imobiliária em regiões estratégicas
Uma das principais razões para investir em imóveis é a possibilidade de valorização ao longo do tempo. No entanto, essa valorização não é uniforme. Regiões com infraestrutura consolidada, proximidade de áreas turísticas e boa mobilidade urbana têm se destacado nesse quesito.
Um exemplo claro são os empreendimentos da FG Empreendimentos, que apostam em localidades estratégicas e imóveis de alto padrão. Nessas regiões, a demanda segue alta, tanto para compra quanto para aluguel. Isso garante não só uma valorização do patrimônio, mas também a possibilidade de obter renda recorrente com locação.
No entanto, é preciso considerar o perfil do investidor. Quem compra para uso próprio deve pensar a longo prazo e avaliar a infraestrutura ao redor. Já quem investe para alugar precisa analisar a demanda local e a taxa de ocupação esperada. Sem esses cuidados, a promessa de valorização pode não se concretizar.
Aluguel: fonte de renda ou armadilha?
Investir para alugar é uma estratégia clássica. A ideia de obter uma renda mensal enquanto o imóvel valoriza no longo prazo parece irresistível. No entanto, nem sempre essa conta fecha de maneira tão vantajosa. Existem custos de manutenção, vacância e impostos que podem corroer o rendimento.
Ainda assim, imóveis de alto padrão e bem localizados, como os desenvolvidos pela Embraed, têm mais chances de garantir uma ocupação constante e rendimentos compatíveis com o valor investido. A escolha do imóvel certo faz toda a diferença para garantir que o retorno não seja apenas teórico.
Outro ponto importante é a gestão da locação. Alguns investidores optam por terceirizar essa tarefa para imobiliárias, o que reduz a dor de cabeça, mas também impacta na margem de lucro. Portanto, é fundamental fazer um planejamento financeiro antes de fechar negócio.
Imóveis comerciais: risco ou oportunidade?
O mercado de imóveis comerciais sofreu um forte impacto com a pandemia. Muitas empresas migraram para o home office e espaços corporativos ficaram ociosos. Isso levantou dúvidas sobre a viabilidade de investir nesse segmento a longo prazo.
No entanto, empreendimentos que oferecem flexibilidade, como salas compartilhadas e coworkings, têm atraído investidores novamente. Alguns projetos da Incorporadora Cechinel apostam nesse conceito, oferecendo espaços adaptáveis para diferentes tipos de negócios.
O desafio é escolher o tipo certo de imóvel comercial e considerar a demanda por aquele espaço específico. Regiões centrais e próximas a áreas comerciais consolidadas ainda oferecem boas oportunidades, mas é fundamental estar atento às mudanças no mercado de trabalho e nas demandas empresariais.
Mercado imobiliário de luxo: ainda vale a pena?
Imóveis de luxo sempre tiveram um público específico e fiel. Mesmo em períodos de crise econômica, esses ativos mantêm um público interessado, especialmente em cidades turísticas ou com grande apelo econômico. No entanto, o ticket elevado também significa que o retorno precisa ser bem calculado.
Empreendimentos da CN Empreendimentos exemplificam essa aposta no alto padrão. Em regiões valorizadas, esses imóveis tendem a se manter estáveis mesmo quando outros setores sofrem. O segredo está na exclusividade e na qualidade dos acabamentos, que garantem um diferencial competitivo.
No entanto, é preciso lembrar que o mercado de luxo não é para qualquer investidor. O valor de entrada é alto e a liquidez pode ser baixa em momentos de recessão. Analisar o perfil do comprador ou locatário é essencial para não enfrentar dificuldades futuras.
Investir para vender: é hora de apostar?
Comprar para vender pode ser uma estratégia interessante, especialmente em regiões em expansão. Quando feito no momento certo, o retorno pode ser expressivo. Mas, claro, há riscos. Se o mercado desaquecido impedir a venda rápida, o capital fica imobilizado.
Balneário Camboriú, por exemplo, tem se destacado como uma cidade com grande potencial de valorização. Encontrar um apartamento a venda Balneario Camboriu pode ser uma aposta certeira para quem busca lucro futuro. A chave está em escolher imóveis que tenham características de fácil revenda e que estejam inseridos em regiões promissoras.
A paciência e o conhecimento do mercado são fundamentais para não cair na tentação de vender em baixa. Analisar os ciclos do setor imobiliário e os planos de urbanização da região ajudam a tomar decisões mais assertivas.
Este artigo foi revisado por Brian Reis, corretor de imóveis da Realizatto Negócios Imobiliários (CNPJ 47.911.046/0001-26), registrado no CRECI sob o número 52.298 – SC.