Quanto custa a manutenção de um equipamento de imagem médica?

Por Amigo Rico

17 de setembro de 2024

A manutenção de equipamentos de imagem médica é essencial para garantir seu funcionamento contínuo, segurança e precisão nos diagnósticos. No entanto, os custos envolvidos podem variar significativamente dependendo de fatores como o tipo de equipamento, frequência de uso, e a necessidade de manutenções preventivas e corretivas. Entender os fatores que influenciam esses custos é importante para que clínicas e hospitais possam planejar adequadamente seu orçamento e manter seus aparelhos em perfeitas condições de uso.

Neste artigo, analisaremos os principais elementos que compõem os custos de manutenção de equipamentos de imagem médica e como eles podem impactar o orçamento das instituições de saúde.

 

Tipos de manutenção: preventiva versus corretiva

O custo da manutenção de equipamentos de imagem pode variar bastante dependendo do tipo de manutenção necessário. A manutenção preventiva, que inclui inspeções regulares, testes de calibração e substituição de peças desgastadas, tende a ser menos dispendiosa no longo prazo. Ao identificar problemas antes que eles se agravem, a manutenção preventiva ajuda a evitar reparos de emergência, que geralmente são mais caros.

Já a manutenção corretiva, realizada após a falha de um componente ou do próprio equipamento, pode incluir reparos de alta complexidade e a substituição de peças caras. Além disso, a necessidade de paralisação do equipamento pode gerar custos indiretos, como a interrupção dos serviços e atrasos nos atendimentos. Optar por uma estratégia preventiva ajuda a reduzir esses custos adicionais e a prolongar a vida útil do equipamento.

Investir em um plano regular de manutenção preventiva, embora tenha um custo inicial, resulta em economias significativas ao evitar reparos emergenciais mais caros.

 

Fatores que influenciam o custo da manutenção

Diversos fatores influenciam os custos associados à manutenção de equipamentos de imagem, incluindo o tipo e a complexidade do aparelho. Equipamentos de alta tecnologia, como ressonâncias magnéticas ou tomógrafos, exigem peças mais caras e técnicas especializadas, resultando em custos de manutenção mais elevados. A frequência de uso do aparelho também impacta diretamente o desgaste dos componentes, exigindo manutenções mais frequentes.

Além disso, a idade do equipamento é outro fator relevante. Equipamentos mais antigos tendem a exigir mais manutenções, já que peças podem se tornar obsoletas e mais difíceis de encontrar. Em contrapartida, aparelhos novos e com tecnologias mais recentes costumam ter um custo de manutenção mais baixo nos primeiros anos de operação, mas é importante incluir manutenções preventivas no plano de gestão desses aparelhos para evitar problemas futuros.

Outro aspecto que afeta os custos é o contrato de manutenção oferecido pelo fabricante ou empresas terceirizadas. Contratos completos, que incluem inspeções regulares e reparos, podem ter um custo anual elevado, mas proporcionam segurança e previsibilidade de gastos.

 

Custos envolvidos na instalação e calibração

Além da manutenção periódica, os custos relacionados à instalação de equipamentos de imagem também são consideráveis e influenciam o orçamento geral de um aparelho. A instalação correta é crucial para garantir que o equipamento funcione de forma eficiente e precisa. Durante esse processo, os técnicos precisam calibrar o aparelho para que ele opere conforme as especificações do fabricante e dentro dos padrões de segurança.

Os custos de instalação variam de acordo com a complexidade do equipamento e as adaptações necessárias no ambiente onde será instalado. Equipamentos como ressonância magnética, por exemplo, exigem salas com isolamento magnético, sistemas de resfriamento e controle de temperatura, o que eleva o custo de instalação. Além disso, o processo de calibração e teste inicial garante que o aparelho esteja pronto para uso sem problemas técnicos.

Um bom planejamento de instalação ajuda a evitar erros que possam resultar em manutenções corretivas logo nos primeiros meses de uso, garantindo a eficiência operacional desde o início.

 

Quanto custa a manutenção de um equipamento de imagem médica?

 

Reparos emergenciais: custos e impactos financeiros

O reparo de equipamentos de imagem pode ser um dos maiores custos associados à sua manutenção, especialmente em situações de emergência. Quando um equipamento falha durante o uso, além do custo do reparo em si, o hospital ou clínica pode sofrer impactos financeiros indiretos, como a paralisação de exames e a necessidade de reagendamento de pacientes. Esses custos ocultos, somados ao preço elevado de peças e mão de obra especializada, tornam os reparos emergenciais bastante onerosos.

A substituição de componentes principais, como tubos de raios-X ou ímãs de ressonância, pode custar dezenas de milhares de reais. Por isso, contar com uma equipe de manutenção preparada para responder rapidamente a esses incidentes é essencial para minimizar o tempo de inatividade do equipamento e reduzir o impacto financeiro.

Ao investir em tecnologias de monitoramento preditivo e em um bom plano de manutenção preventiva, é possível minimizar a ocorrência de reparos emergenciais, reduzindo significativamente os custos com manutenção.

 

Equipamentos específicos e custos de manutenção: o caso do arco C

Equipamentos mais especializados, como o arco C, utilizado principalmente em procedimentos cirúrgicos e diagnósticos de alta precisão, demandam uma manutenção específica e rigorosa. O arco C é essencial em ambientes cirúrgicos e deve estar sempre em perfeitas condições de funcionamento, pois qualquer falha pode comprometer a segurança do paciente e a qualidade dos exames.

Os custos de manutenção do arco C incluem não só as inspeções regulares, mas também a calibração constante dos sistemas de imagem e a substituição de peças desgastadas, como detectores e geradores de raios-X. Manter um contrato de manutenção especializado para o arco C é uma prática comum, já que garante um acompanhamento contínuo e o pronto atendimento em caso de falhas.

Apesar do custo de manutenção desse tipo de equipamento ser elevado, ele é compensado pela importância de seu uso e pela necessidade de garantir seu perfeito funcionamento em procedimentos críticos.

 

Conclusão

O custo de manutenção de um equipamento de imagem médica varia conforme o tipo de aparelho, a frequência de uso e a abordagem adotada para as manutenções. A manutenção preventiva é sempre mais econômica a longo prazo, pois evita reparos emergenciais caros e prolonga a vida útil dos aparelhos. Já a manutenção corretiva, embora inevitável em alguns casos, pode representar altos custos e interrupções no atendimento, impactando negativamente o fluxo de trabalho das instituições de saúde.

Ao considerar todos os fatores que influenciam o custo, como a instalação, a frequência de uso e a complexidade do equipamento, clínicas e hospitais podem planejar melhor seu orçamento e garantir que seus equipamentos de imagem continuem a operar de forma eficiente, segura e confiável.

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