Quanto custa tirar um visto? Planejamento financeiro essencial

Por Amigo Rico

11 de setembro de 2025

Planejar uma viagem internacional é um sonho para muita gente, mas existe uma parte que pode assustar: o visto. Não é apenas sobre preencher formulários ou esperar na fila do consulado, é também sobre organizar bem as finanças. Afinal, além das taxas obrigatórias, existem gastos extras que nem sempre aparecem de cara. E, se você não se prepara, o custo pode pesar bastante no bolso.

Outro ponto curioso é que cada país tem suas próprias regras e valores. Algumas taxas são fixas, outras variam de acordo com o tipo de visto ou até com a moeda local no momento do pagamento. E o câmbio, claro, sempre dá aquela “surpresa” (nem sempre agradável). Por isso, entender o que realmente entra na conta é essencial.

Além das taxas, ainda existem despesas paralelas. Fotos oficiais, traduções juramentadas, deslocamentos até os centros de atendimento, agendamento de entrevistas… tudo isso vai se somando. E quando a gente percebe, a quantia investida pode ser muito maior do que se imaginava no início. O segredo é antecipar esses detalhes para evitar sustos.

Então, a pergunta que não quer calar: quanto realmente custa tirar um visto? A resposta não é única, varia de país para país e até de categoria. Mas neste artigo vamos detalhar as principais taxas, custos escondidos e algumas dicas de como economizar no processo, sem comprometer a qualidade ou correr riscos de ter o pedido negado.

 

Custos de um visto de turismo

O visto de turismo é o mais comum e, muitas vezes, o primeiro contato que um viajante tem com o processo consular. Para alguns países, a taxa consular já é bem definida e relativamente acessível, mas quando se soma com os gastos paralelos, o valor pode subir bastante. E sim, até aquele simples agendamento pode gerar um custo indireto.

No caso dos Estados Unidos, por exemplo, existe o famoso visto de turismo para os EUA. A taxa oficial é cobrada em dólares, o que significa que a flutuação do câmbio pode alterar bastante o valor final. Sem contar que, dependendo da cidade, você talvez precise viajar até outro estado apenas para comparecer à entrevista, o que já inclui transporte e hospedagem.

Uma dica importante é se organizar para não deixar os prazos passarem. Reagendar entrevistas, refazer formulários ou corrigir erros pode gerar custos adicionais. O cuidado com cada etapa garante que o investimento inicial não seja perdido.

 

O impacto das taxas consulares

As taxas consulares variam muito de país para país. Algumas são cobradas em moeda local, outras em dólar, e isso interfere diretamente no valor final para o brasileiro. E, claro, o cartão de crédito usado para pagar pode cobrar IOF, tornando tudo um pouco mais caro do que se espera.

Quem já pesquisou o visto americano sabe que o valor da taxa consular não é o único gasto. Existe também a questão da biometria e, em alguns casos, entrevistas adicionais. Esse acúmulo de pequenas despesas torna o processo mais caro do que parece no início, especialmente para famílias que precisam solicitar mais de um visto ao mesmo tempo.

Vale lembrar que, em muitos países, taxas de solicitação não são reembolsáveis. Ou seja, se o visto for negado, o valor pago não retorna. Por isso, a preparação e o preenchimento correto dos formulários são etapas cruciais para evitar perder dinheiro.

 

Vistos de estudo e os gastos extras

Quando o objetivo é estudar fora, os custos ficam ainda mais altos. Além da taxa consular, geralmente existem exigências extras como a comprovação financeira, contratação de seguro saúde e, muitas vezes, a tradução juramentada de documentos acadêmicos. Tudo isso pode dobrar o valor do investimento inicial.

Um exemplo claro é o visto de estudos para o Canadá. Além da taxa consular, que não é das mais baratas, existe a exigência de comprovar que o estudante tem condições de se manter financeiramente no país. Esse detalhe, na prática, obriga o solicitante a já ter uma reserva significativa, o que impacta bastante o planejamento.

Outro ponto que pesa é o tempo de espera. Processos de estudo costumam levar semanas ou até meses, e nesse período os custos de tradução, despachante e documentação podem aumentar. O segredo é iniciar a preparação com antecedência, para não acumular despesas de última hora.

 

O valor do visto canadense

O Canadá é um destino muito procurado tanto para turismo quanto para imigração. Os valores para a solicitação podem variar bastante dependendo do tipo de visto escolhido. O que poucos consideram é que a biometria obrigatória e o envio de documentos físicos também entram na conta final.

Ao pedir um visto canadense, além da taxa básica, existe o pagamento específico da coleta biométrica. Essa cobrança é feita separadamente e, em muitos casos, não aparece logo no início da pesquisa do viajante, o que causa surpresa quando chega a fatura.

Outro fator é a distância dos centros de coleta. Para quem mora em cidades menores, pode ser necessário viajar até São Paulo, Rio de Janeiro ou Brasília, adicionando gastos com passagem e, possivelmente, hospedagem. Pequenos detalhes assim fazem toda a diferença no planejamento.

 

O preço do visto australiano

A Austrália, por ser um destino longínquo, já exige um planejamento financeiro mais robusto. E quando falamos de visto, não é diferente. O processo é totalmente online, mas isso não significa que seja barato. A taxa é em dólar australiano, o que já gera impacto direto no orçamento.

Ao pesquisar sobre o visto australiano, é comum perceber que o valor pode variar de acordo com a categoria escolhida: turismo, estudo, trabalho temporário… cada um tem uma faixa de preço diferente. Além disso, em alguns casos, exames médicos e seguro saúde são exigências obrigatórias, elevando ainda mais os custos.

O processo pode ser mais rápido do que outros países, mas não menos exigente. Ter os documentos digitalizados corretamente, pagar a taxa sem atrasos e já prever custos extras são passos que evitam prejuízos inesperados.

 

Dicas para economizar no processo

Economizar não significa cortar etapas importantes, mas sim organizar os gastos de forma inteligente. Pesquisar o melhor momento para pagar as taxas, levando em conta o câmbio, já pode fazer diferença significativa. Afinal, uma variação pequena no dólar ou euro pode aumentar bastante o valor total.

Outra forma de reduzir custos é se preparar para não precisar remarcar entrevistas ou refazer documentos. Cada erro ou atraso pode gerar despesas desnecessárias. Ter atenção desde o início garante que o dinheiro investido não seja desperdiçado.

Vale também considerar a contratação de consultorias especializadas apenas quando realmente necessário. Em alguns casos, o próprio solicitante consegue lidar com o processo sem dificuldade. Essa escolha depende do perfil de cada viajante, mas é uma boa forma de manter o orçamento sob controle.

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