Adquirir um imóvel novo é um passo importante e, muitas vezes, representa a realização de um grande projeto de vida. No entanto, além do valor anunciado e das parcelas de financiamento, há uma série de custos ocultos que podem surpreender o comprador desatento. Esses encargos adicionais envolvem taxas cartorárias, impostos, despesas de escritura e até gastos com adequações iniciais.
Ignorar esses valores pode comprometer o planejamento financeiro e gerar frustrações logo após a entrega das chaves. Por isso, compreender todas as etapas do processo de compra, desde a assinatura do contrato até a posse definitiva, é fundamental para evitar imprevistos.
A seguir, veja seis aspectos que explicam em detalhe os principais custos extras envolvidos na compra de um imóvel novo e como se preparar para lidar com eles.
Exemplo em empreendimentos de alto padrão
Ao investir em empreendimentos modernos, como o Yachthouse, é comum que os compradores tenham foco apenas no valor do imóvel. Contudo, mesmo em projetos de luxo, existem custos complementares que precisam ser considerados. Documentação, taxas administrativas e impostos incidem sobre todas as transações, independentemente da categoria do empreendimento.
Esse cuidado é essencial para garantir que o orçamento acompanhe não só o pagamento do bem, mas também as obrigações legais que o acompanham.
Assim, entender a composição financeira total é parte fundamental da estratégia de compra segura e consciente.
Imposto de transmissão (ITBI)
O ITBI, imposto municipal obrigatório, é uma das primeiras despesas que surpreende muitos compradores. Sua alíquota varia de cidade para cidade e pode chegar a 3% do valor do imóvel.
Sem o pagamento desse tributo, não é possível registrar a escritura em cartório, o que inviabiliza a transferência da propriedade.
Portanto, é indispensável reservar parte do orçamento para esse imposto.
Custos cartorários
O registro e a escritura do imóvel exigem pagamento de taxas cartorárias, que variam conforme o estado e o valor da transação. Esses custos são obrigatórios e dão validade legal ao processo de compra.
Apesar de muitas vezes negligenciados, eles representam uma parte significativa do gasto total e devem ser incluídos no planejamento.
Sem esse registro, o comprador não se torna proprietário legal do imóvel, mesmo após o pagamento.
Taxas de financiamento
Quem opta pelo financiamento bancário deve considerar custos como tarifas administrativas, seguros obrigatórios e abertura de crédito. Esses valores impactam o valor efetivo total da operação.
Além disso, a variação de juros influencia diretamente as parcelas, podendo aumentar significativamente o gasto ao longo dos anos.
É recomendável simular diferentes cenários antes de assumir o compromisso.
Despesas condominiais iniciais
Após a entrega do imóvel, o comprador passa a arcar com despesas condominiais, mesmo que ainda não esteja utilizando a unidade. Esse custo inclui manutenção de áreas comuns, segurança e serviços básicos.
Em empreendimentos novos, também podem surgir despesas extraordinárias ligadas à conclusão de ajustes e melhorias coletivas.
Esse fator precisa estar previsto para evitar desequilíbrios financeiros nos primeiros meses de posse.
Custos de adequação e personalização
Outro ponto frequentemente esquecido são os gastos com móveis planejados, iluminação, acabamentos e pequenas reformas necessárias para tornar o imóvel habitável.
Essas despesas podem variar bastante, mas, em geral, representam uma quantia considerável além do valor de aquisição.
Planejar esses investimentos é essencial para que a mudança ocorra sem comprometer a estabilidade financeira do comprador.