Custos ocultos de comprar um imóvel novo

Por Amigo Rico

25 de setembro de 2025

Adquirir um imóvel novo é um passo importante e, muitas vezes, representa a realização de um grande projeto de vida. No entanto, além do valor anunciado e das parcelas de financiamento, há uma série de custos ocultos que podem surpreender o comprador desatento. Esses encargos adicionais envolvem taxas cartorárias, impostos, despesas de escritura e até gastos com adequações iniciais.

Ignorar esses valores pode comprometer o planejamento financeiro e gerar frustrações logo após a entrega das chaves. Por isso, compreender todas as etapas do processo de compra, desde a assinatura do contrato até a posse definitiva, é fundamental para evitar imprevistos.

A seguir, veja seis aspectos que explicam em detalhe os principais custos extras envolvidos na compra de um imóvel novo e como se preparar para lidar com eles.

 

Exemplo em empreendimentos de alto padrão

Ao investir em empreendimentos modernos, como o Yachthouse, é comum que os compradores tenham foco apenas no valor do imóvel. Contudo, mesmo em projetos de luxo, existem custos complementares que precisam ser considerados. Documentação, taxas administrativas e impostos incidem sobre todas as transações, independentemente da categoria do empreendimento.

Esse cuidado é essencial para garantir que o orçamento acompanhe não só o pagamento do bem, mas também as obrigações legais que o acompanham.

Assim, entender a composição financeira total é parte fundamental da estratégia de compra segura e consciente.

 

Imposto de transmissão (ITBI)

O ITBI, imposto municipal obrigatório, é uma das primeiras despesas que surpreende muitos compradores. Sua alíquota varia de cidade para cidade e pode chegar a 3% do valor do imóvel.

Sem o pagamento desse tributo, não é possível registrar a escritura em cartório, o que inviabiliza a transferência da propriedade.

Portanto, é indispensável reservar parte do orçamento para esse imposto.

 

Custos cartorários

O registro e a escritura do imóvel exigem pagamento de taxas cartorárias, que variam conforme o estado e o valor da transação. Esses custos são obrigatórios e dão validade legal ao processo de compra.

Apesar de muitas vezes negligenciados, eles representam uma parte significativa do gasto total e devem ser incluídos no planejamento.

Sem esse registro, o comprador não se torna proprietário legal do imóvel, mesmo após o pagamento.

 

Taxas de financiamento

Quem opta pelo financiamento bancário deve considerar custos como tarifas administrativas, seguros obrigatórios e abertura de crédito. Esses valores impactam o valor efetivo total da operação.

Além disso, a variação de juros influencia diretamente as parcelas, podendo aumentar significativamente o gasto ao longo dos anos.

É recomendável simular diferentes cenários antes de assumir o compromisso.

 

Despesas condominiais iniciais

Após a entrega do imóvel, o comprador passa a arcar com despesas condominiais, mesmo que ainda não esteja utilizando a unidade. Esse custo inclui manutenção de áreas comuns, segurança e serviços básicos.

Em empreendimentos novos, também podem surgir despesas extraordinárias ligadas à conclusão de ajustes e melhorias coletivas.

Esse fator precisa estar previsto para evitar desequilíbrios financeiros nos primeiros meses de posse.

 

Custos de adequação e personalização

Outro ponto frequentemente esquecido são os gastos com móveis planejados, iluminação, acabamentos e pequenas reformas necessárias para tornar o imóvel habitável.

Essas despesas podem variar bastante, mas, em geral, representam uma quantia considerável além do valor de aquisição.

Planejar esses investimentos é essencial para que a mudança ocorra sem comprometer a estabilidade financeira do comprador.

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