O diploma afeta quanto você ganha? Veja os dados

Por Amigo Rico

9 de maio de 2025

Quando falamos sobre salário, uma das primeiras perguntas que surgem é: “Você tem diploma?”. Essa resposta pode influenciar – e muito – o quanto você ganha no Brasil. Mas será que essa relação ainda é tão direta assim? Ou estamos presos a uma lógica ultrapassada, que valoriza o papel mais do que a prática?

O IBGE, por exemplo, aponta que pessoas com ensino superior completo ganham, em média, mais que o dobro do que aquelas com apenas o ensino médio. Mas essa é só uma parte da história. Há muitas variáveis no meio: área de atuação, experiência, localidade, redes de contato… e até a forma como a pessoa obteve seu diploma.

Nos últimos anos, o debate sobre o real valor do diploma se intensificou. Com o crescimento do ensino a distância e da informalidade, cada vez mais profissionais estão mostrando competência – e ganhando bem – mesmo sem formação tradicional. Isso muda o jogo completamente.

Nesse artigo, vamos olhar os dados de mercado e analisar o impacto real do diploma nos salários. Não só sob a ótica da média salarial, mas também considerando as exceções, os atalhos e os caminhos alternativos que muitos profissionais vêm trilhando.

 

Diploma na média salarial: vale o investimento?

Os números não mentem: segundo dados recentes do IBGE, quem possui diploma de ensino superior ganha em média 2,5 vezes mais do que quem tem apenas o ensino médio. É um salto considerável. Mas como toda média, essa informação esconde desigualdades – e exceções gritantes.

Existem profissionais sem diploma que ganham fortunas como autônomos, empreendedores ou especialistas autodidatas. Por outro lado, há formados em cursos tradicionais ganhando salários baixíssimos em áreas saturadas. Ou seja, o diploma ajuda, mas está longe de ser garantia de sucesso financeiro.

É por isso que, mesmo com a valorização estatística, surgem caminhos alternativos para obter o documento de forma mais rápida. Alguns chegam a considerar opções como comprar diploma para acelerar processos seletivos ou formalizações no trabalho, principalmente quando já possuem experiência, mas não têm comprovação oficial.

 

Ensino médio completo: a diferença que faz no bolso

Pode parecer pouco, mas ter o ensino médio completo ainda representa uma diferença significativa na hora de calcular salários. Dados do DIEESE mostram que trabalhadores com ensino médio ganham, em média, 42% a mais do que aqueles que não completaram essa etapa.

Isso vale especialmente para setores como comércio, serviços e indústria, onde o certificado de conclusão é um pré-requisito para promoções e cargos administrativos. Além disso, o ensino médio completo permite o acesso a concursos e cursos técnicos – que geralmente oferecem melhores salários.

Mesmo com esses números, ainda há uma parcela da população que não consegue concluir os estudos por motivos diversos. Para essas pessoas, uma alternativa pode ser comprar diploma do ensino médio com o objetivo de atender às exigências do mercado formal e buscar melhores oportunidades.

 

Diploma superior e os maiores salários

Quando se trata de salários mais altos, o diploma superior ainda reina soberano. Áreas como medicina, engenharia e direito concentram os maiores rendimentos médios do país, e todas exigem formação acadêmica formal. Nesse contexto, o diploma não é apenas um diferencial – é um requisito básico.

Por outro lado, há muitas graduações que não oferecem esse retorno financeiro todo. Cursos em áreas com pouca demanda ou excesso de profissionais acabam não compensando o investimento alto em tempo e dinheiro. Isso tem levado muitos jovens a repensar se vale mesmo a pena cursar uma faculdade tradicional.

Nesse cenário, surgem estratégias alternativas para obtenção do título. Há quem opte por comprar diploma superior com o objetivo de acessar cargos que exigem o documento, mas onde a prática e o desempenho no trabalho são mais valorizados do que o histórico acadêmico.

 

O diploma é exigido, mas nem sempre valorizado

Essa é uma daquelas contradições típicas do mercado de trabalho: as empresas exigem o diploma, mas valorizam a experiência prática. Muitos recrutadores, inclusive, admitem que olham o curso no currículo, mas tomam a decisão com base em resultados, não em certificações.

Ainda assim, não ter o diploma pode impedir o profissional de sequer ser chamado para uma entrevista. Isso cria uma barreira formal, mesmo quando o candidato tem todas as habilidades necessárias. O que importa, muitas vezes, é apenas “ter o papel”.

É esse cenário que leva muita gente a procurar saber como comprar diploma, não por falta de competência, mas por conta das exigências burocráticas que não refletem a realidade das habilidades exigidas nas funções.

 

O impacto da documentação completa na carreira

Além do diploma, há outro detalhe que pesa bastante na hora de disputar uma vaga: a documentação complementar, como histórico escolar. Esse documento é solicitado em muitos concursos, transferências acadêmicas e até promoções dentro de empresas públicas.

O histórico comprova o percurso do aluno: disciplinas cursadas, médias, frequência… E isso, em muitos casos, é analisado com tanto rigor quanto o próprio diploma. É como se o currículo acadêmico precisasse ter “prova documental” para ser validado.

Por isso, pessoas que perderam seus documentos originais ou nunca os obtiveram por vias tradicionais acabam buscando opções para comprar histórico escolar e, assim, conseguir concluir processos burocráticos importantes para avançar na carreira.

 

Áreas que pagam bem mesmo sem diploma

Embora o diploma ainda pese na média salarial, algumas áreas vêm mostrando que é possível ganhar bem sem ele. Programação, marketing digital, design gráfico e outras profissões criativas ou técnicas têm aberto espaço para talentos autodidatas com salários competitivos.

Essas áreas valorizam mais o portfólio, os resultados entregues e a atualização constante do que qualquer certificado acadêmico. Quem domina ferramentas e tem boa presença online, por exemplo, pode negociar salários altos – mesmo sem nunca ter pisado numa universidade.

Essa realidade mostra que o mercado está mudando. Não completamente – ainda há muitas exigências formais –, mas o reconhecimento baseado em competência está ganhando terreno. E isso pode, num futuro próximo, redefinir totalmente o papel do diploma na remuneração dos profissionais.

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