Queijo é investimento? Veja como o mercado gourmet cresce

Por Amigo Rico

5 de junho de 2025

Você já parou pra pensar que queijo pode ser mais do que uma delícia? Que pode, inclusive, ser um investimento? Pois é… esse produto milenar, que a gente tanto associa ao prazer de comer bem, está ganhando novos significados no mercado atual — e um deles é o financeiro. Sim, queijo está virando ativo. De verdade.

Com a valorização do mercado gourmet, principalmente na área de alimentos artesanais, os queijos deixaram de ser coadjuvantes de tábua e passaram a protagonizar feiras, e-commerces e até portfólios de empreendedores. E não estamos falando só dos grandes laticínios, mas de pequenos produtores, investidores locais e afiliados espertos que enxergaram a chance de lucrar com sabor e história.

O consumo consciente impulsionou essa mudança. Hoje, o cliente quer saber de onde vem o produto, como foi feito, quem são os rostos por trás do rótulo. E, nesse movimento, o queijo artesanal ganhou força. Ele não é só alimento, é símbolo de autenticidade, cuidado e tradição. E, convenhamos, isso vende — e vende bem.

Bora entender melhor como o queijo se transformou em oportunidade? Neste artigo, vamos explorar os caminhos que ligam o paladar ao empreendedorismo, passando por tecnologia, comportamento do consumidor e, claro, muita tábua de sabores pra ilustrar essa nova onda gourmet que só cresce.

 

Pequenos produtores no digital: o queijo que atravessa fronteiras

Durante muito tempo, a venda de queijos artesanais ficou restrita ao boca-a-boca e às feiras regionais. Mas a internet mudou esse cenário completamente. De repente, aquele produtor mineiro com vacas leiteiras no quintal podia vender para São Paulo, Recife, Curitiba… e até pro exterior. Tudo isso graças à digitalização do mercado e à explosão da busca por queijo artesanal online.

O impacto foi direto e rápido: vendas cresceram, marcas regionais começaram a ganhar reconhecimento nacional, e o consumidor teve acesso a uma variedade de queijos que antes pareciam impossíveis de encontrar. De cabra, de ovelha, curados em caverna, com mofo nobre, especiarias… virou um verdadeiro paraíso para os apaixonados por queijo.

Esse novo modelo também permitiu escalabilidade. Muitos produtores passaram a investir em embalagens seguras, rotulagem profissional, QR Codes de rastreabilidade e parcerias com marketplaces especializados. A logística ainda é um desafio (afinal, queijo é perecível), mas já há empresas focadas apenas em resolver isso — ou seja, o ecossistema está se estruturando.

 

Compradores gourmet: o perfil do novo consumidor de queijo

Esqueça aquela ideia de que queijo é só para comer com pão no café da manhã. O novo consumidor gourmet quer harmonizar com vinhos, montar tábuas temáticas, entender o terroir e — por que não? — mostrar no Instagram. Sim, o consumo virou uma experiência completa, quase um evento particular. E essa transformação ajuda, inclusive, a impulsionar o desejo de comprar queijo com mais frequência e qualidade.

Esse consumidor pesquisa, lê rótulo, compara curas e se interessa por histórias. Não basta sabor, tem que ter enredo. Por isso, o marketing de conteúdo se tornou ferramenta essencial para quem quer vender nesse nicho. É storytelling que chama, e quanto mais bem contado, mais valor o produto tem.

E não é só questão de renda, viu? Embora os queijos gourmet não sejam baratos, muitos consumidores veem isso como investimento pessoal. Algo como “eu mereço”. Em um mundo que vive no automático, parar para saborear algo único virou um pequeno luxo acessível. E isso criou demanda real — e constante.

 

O poder das lojas especializadas e curadoria de queijos

Um dos grandes motores dessa revolução gourmet são as lojas especializadas. Elas são o elo de confiança entre produtor e consumidor. Um espaço onde o cliente sabe que não vai encontrar produtos genéricos, mas sim uma curadoria. Isso mesmo: curadoria. Porque vender queijo hoje é quase como vender arte — exige critério, seleção, entendimento profundo do produto.

Essas lojas fazem o trabalho que o consumidor não quer (ou não sabe) fazer: testar, provar, classificar e contar a história de cada queijo. Uma loja de queijos finos se torna referência porque oferece experiência — seja online ou física. E experiência é algo que fideliza mais que qualquer desconto.

Além disso, essas lojas geralmente trabalham com kits prontos, harmonizações, sugestões de consumo e, claro, um atendimento diferenciado. É aquele lugar onde o cliente sente que está sendo cuidado. E isso faz toda a diferença na decisão de compra. Aliás, é exatamente esse modelo que inspira quem quer investir no ramo.

 

Datas especiais e a gourmetização do afeto

Tem coisa mais simbólica do que presentear com sabor? Nos últimos anos, o mercado gourmet entendeu que datas comemorativas são oportunidades de ouro. Especialmente no Dia dos Namorados, onde o presente precisa comunicar carinho e atenção. Um dos maiores sucessos, aliás, tem sido os presentes gourmet para Dia dos Namorados.

O queijo, nesse contexto, ganhou um papel inesperado — mas certeiro. Ele virou o centro de kits personalizados, composições elegantes, embalagens sofisticadas. Um presente que foge do clichê, mas que ainda carrega romantismo, cuidado e originalidade. Resultado? Vendas explodiram, especialmente quando combinadas com storytelling e apelo emocional.

E o melhor: esse modelo se replica em outras datas. Natal, Páscoa, Dia das Mães… qualquer ocasião vira motivo para oferecer um produto gourmet bem embalado. E isso movimenta não só produtores, mas também designers, afiliados, embaleiros e até influenciadores digitais.

 

Kits e cestas: formato prático que encanta e vende

Se tem uma tendência que ganhou o coração (e o bolso) dos consumidores é o formato de cestas e kits. Eles reúnem variedade, praticidade e apelo visual — combinação perfeita pra quem quer presentear ou impressionar na mesa do fim de semana. E o queijo é sempre protagonista nesses conjuntos.

O legal é que as cestas gourmet oferecem valor agregado. Em vez de vender só o produto, você vende a experiência. A cesta para dia dos namorados é o exemplo clássico disso: vem com história, com clima, com propósito. E quando o consumidor sente isso, ele paga mais — e com prazer.

Além de serem ótimos presentes, esses kits são uma porta de entrada para quem ainda não conhece os queijos artesanais. A pessoa experimenta um pedacinho aqui, outro ali, se encanta… e volta. Pronto: fidelização sem esforço. E quem trabalha com afiliados ou revenda pode usar esse formato como estratégia certeira de conversão.

 

Alimentos artesanais como tendência de mercado (e renda)

Pra fechar, um dado importante: o mercado de alimentos artesanais cresce ano após ano. E o queijo é só a ponta do iceberg. Doces caseiros, compotas, molhos, embutidos e fermentados fazem parte de um ecossistema cada vez mais valorizado. O motivo? Simples: autenticidade. O consumidor cansou do “mais do mesmo” e quer saber o que está comendo.

Esse movimento gerou uma nova cadeia de valor, onde produtores locais ganharam visibilidade, marcas pequenas conquistaram espaço e consumidores começaram a pagar mais pelo que tem história e qualidade. E onde tem movimento, tem oportunidade. Inclusive — ou principalmente — para afiliados.

Se antes as pessoas pensavam duas vezes antes de investir em comida artesanal, hoje a dúvida virou certeza. E isso abre um leque enorme para quem quer atuar com conteúdo, indicação e revenda. A gastronomia virou nicho de influência, e o queijo, veja só… um ativo real.

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