Sexshops crescem como negócio online e atraem novos empreendedores

Por Amigo Rico

24 de junho de 2025

Empreender pela internet se tornou mais do que uma alternativa: virou uma das formas mais rápidas e acessíveis de começar um negócio. Mas dentro desse cenário, alguns nichos têm se destacado com um crescimento acima da média — e um deles é o mercado erótico. Os sexshops online estão ganhando espaço, atraindo novos empreendedores e, o mais interessante, quebrando tabus com estratégia, criatividade e inovação.

Quem pensa que esse tipo de negócio ainda está preso a estereótipos antigos está bem desatualizado. Hoje, uma loja virtual de sex shop pode ter identidade moderna, foco em bem-estar, linguagem inclusiva e uma linha de produtos que vai muito além do que muita gente imagina. E, claro, com uma demanda cada vez maior — vinda de públicos diversos e cada vez mais abertos ao tema.

A combinação de tecnologia, comportamento e mudança cultural está tornando esse segmento altamente lucrativo. Além disso, a operação online elimina uma série de barreiras que o mercado físico enfrentava no passado — como o constrangimento do cliente ou a limitação geográfica.

Neste artigo, vamos entender por que os sexshops online estão crescendo tanto, o que torna esse modelo tão atraente para novos empreendedores e como diferentes perfis estão entrando nesse mercado com ótimos resultados.

 

Um modelo de negócio com demanda crescente

Você já percebeu como o assunto “sexualidade” está cada vez mais presente nas conversas do dia a dia? Seja nos podcasts, nas redes sociais ou em séries de TV, o tema ganhou espaço — e com ele, cresceu também o interesse por produtos eróticos. Resultado: o comércio online do setor disparou.

O que antes era visto como um mercado de nicho, hoje é uma verdadeira oportunidade de negócio. E isso fica evidente em várias regiões, inclusive em cidades onde antes se achava que não havia tanto espaço pra esse tipo de loja. Um exemplo é o sucesso de estabelecimentos como o sex shop Goiânia, que mostra como o modelo se adaptou às novas demandas e comportamentos locais.

A praticidade da compra online, o envio discreto e a possibilidade de explorar os produtos com descrição clara e sem pressa fizeram com que muitos consumidores perdessem a vergonha de adquirir itens que, antes, só comprariam escondidos.

Esse novo cenário abriu as portas para quem quer empreender em um setor aquecido, com público engajado e margem de lucro atrativa. Especialmente para quem busca um negócio que pode começar com baixo investimento e operar 100% digital.

 

Inclusão, diversidade e um novo posicionamento de marca

Hoje em dia, não basta apenas vender produtos — é preciso ter propósito. E é aí que os sexshops modernos se destacam. Marcas como a Libidi vêm se posicionando de forma diferente no mercado, trazendo uma abordagem mais inclusiva, leve e informativa sobre prazer e bem-estar.

Isso significa que o sexshop de hoje não atende apenas um público específico. Ele dialoga com diferentes gêneros, orientações sexuais, faixas etárias e estilos de vida. É um mercado que se reinventou — e continua se reinventando — com uma linguagem mais acessível e muito menos estigmatizada.

Esse novo posicionamento atrai tanto consumidores quanto empreendedores que se identificam com a ideia de vender mais do que produtos: vender autoestima, empoderamento e saúde sexual. Uma loja que respeita e acolhe se torna, rapidamente, referência em sua comunidade — mesmo que totalmente online.

Para quem está começando, isso é uma vantagem enorme. Com o posicionamento certo e comunicação alinhada com os valores atuais, é possível criar uma marca forte e gerar identificação com o público desde o primeiro clique.

 

Produto é o que não falta: variedade e personalização

Um dos motivos que torna esse mercado tão atrativo é a variedade. São centenas (às vezes milhares) de itens diferentes, com apelo para públicos distintos. De cosméticos sensuais a acessórios de casal, passando por fantasias, produtos de bem-estar íntimo e, claro, as famosas lingeries que seguem sendo campeãs de venda.

Essa diversidade permite que o lojista escolha sua própria linha de atuação. Pode montar uma loja voltada só para casais, para mulheres, para o público LGBTQIA+, ou até um sexshop mais “clean”, com foco em saúde íntima e autoconhecimento. Ou pode trabalhar com tudo isso junto — o que também funciona, desde que tenha uma comunicação bem estruturada.

Além disso, a possibilidade de personalizar kits, trabalhar com lançamentos exclusivos e oferecer conteúdos educativos faz com que o empreendedor não dependa apenas do preço para competir. É um modelo onde o diferencial pode estar no atendimento, no conteúdo ou na curadoria dos produtos.

E como o público está cada vez mais informado, ter um mix de produtos bem pensado se torna uma vantagem competitiva. Afinal, quem compra hoje quer mais do que um produto — quer uma boa experiência.

 

Baixo investimento e operação 100% online

Diferente de muitos outros ramos, montar um sexshop virtual não exige grandes investimentos iniciais. É possível começar com um site simples, um catálogo enxuto e boas fotos de produtos. Em muitos casos, nem é preciso ter estoque próprio, já que o modelo de dropshipping também é comum nesse setor.

Isso permite que mais pessoas testem o mercado sem correr grandes riscos. Além disso, o próprio comportamento do consumidor favorece esse modelo: ele prefere comprar no sigilo, com descrição na embalagem e entrega rápida. Tudo isso o ambiente online entrega com eficiência.

Outro ponto positivo é a liberdade de atuação. Dá pra começar em paralelo com outro trabalho, tocar de casa, criar sua própria rotina de divulgação e ir crescendo conforme os pedidos aumentam. E com as ferramentas certas, é possível automatizar boa parte da operação.

Para quem quer empreender, mas ainda está inseguro com custos fixos e riscos altos, o sexshop online surge como uma opção prática, escalável e totalmente adaptável ao ritmo de cada pessoa.

 

Vendas crescentes de vibradores e dispositivos tecnológicos

Entre os produtos mais vendidos no setor erótico, os vibradores ocupam o topo da lista. E não é à toa: eles ganharam novas formas, funcionalidades e se tornaram sinônimo de autoconhecimento e liberdade sexual — especialmente entre mulheres.

Além dos modelos tradicionais, hoje existem vibradores com controle por aplicativo, múltiplas intensidades, formatos anatômicos e até sensores inteligentes. São produtos que chamam atenção pela inovação — e pelo apelo emocional que despertam nos consumidores.

Para o empreendedor, isso é uma oportunidade de ouro. Vender vibradores é falar diretamente com uma tendência de consumo atual, que valoriza bem-estar, saúde íntima e autoexploração. E como o assunto está mais presente nas redes sociais e na mídia, o interesse do público só cresce.

Produtos tecnológicos também têm margem maior, o que aumenta a rentabilidade por venda. E como muitos clientes voltam pra comprar outros modelos, essa categoria também ajuda a criar um relacionamento de longo prazo com quem compra.

 

Marketing de nicho: como conquistar o público certo

Por fim, um dos grandes trunfos de quem trabalha com sexshop online é a possibilidade de fazer um marketing de nicho. Ou seja, focar num público específico, com comunicação direta, linguagem ajustada e campanhas muito mais certeiras.

Isso vale pra redes sociais, e-mail marketing, conteúdos educativos e até parcerias com influenciadores. O importante aqui é entender o público — e falar com ele de forma leve, respeitosa e criativa. Quem domina essa comunicação vende mais, fideliza melhor e constrói uma marca forte.

O segredo está em gerar valor antes de vender. Mostrar como os produtos funcionam, esclarecer dúvidas, derrubar tabus… tudo isso aproxima a marca do cliente e torna o processo de compra mais fluido. E com o tempo, seu e-commerce deixa de ser apenas mais uma loja — vira referência.

Com uma estratégia bem pensada, o sexshop online pode ser não só uma boa ideia de negócio, mas um projeto de vida com propósito, impacto e muita possibilidade de crescimento.

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